26 agosto, 2008

Quero ser Pattie Boyd

Pra quem não sabe Pattie Boyd foi esposa de dois dos maiores ícones da música mundial. Primeiro ela foi casada com George Harrison e depois de se divorciar dele nos anos 70 se casou com Eric Clapton. Para ela foram escritas músicas como Something, Layla, Wonderful Tonight e só por essas três eu já morreria. É aquele tipo de situação surreal, se algum homem cantar isso para você já é lindo, perfeito, romântico e maravilhoso, mas agora pensa que os caras compuseram tais músicas pra ela!

Harrison e Clapton eram muito amigos, Pattie se irritava com as traições do marido além de sentir que ele dedicava mais tempo estudando a cultura hindu do que com ela. Clapton se aproximou de Pattie e se apaixonou pela moça. O Fato de ser a esposa do amigo o levou ao vício a heroína. Na época o amigo fura olho compôs Layla e quando a moça se divorciou de Harrison tratou de casar com Clapton rapidamente. Como amor e fidelidade não são sinônimos masculinos, principalmente quando se diz respeito a estrelas da música, Clapton teve filhos fora do casamento e como bebia horrores e enfiava a porrada em Pattie o casamento também acabou na década de 80.

E você, caro leitor, pode pensar: Porque Cara#@%S ela queria ser essa mulher? Calma, eu explico. Não tem nada a ver com apanhar para o maior guitarrista vivo do mundo nem por ter sido esposa de um Beatle. A senhora que na juventude era uma linda modelo/atriz estudando umas propostas já na época fotografava e hoje se tornou fotógrafa de fato. No site dela tem fotos dos ex-maridos famosos e outras lindíssimas tiradas mundo a fora. As músicas que ela inspirou também ajudam a ter inveja branca de tal senhora, sem dúvida alguma, mas eu já fico satisfeita com a lembrança do dia que um belo rapazinho me prometeu que um dia sairíamos por aí pelo mundo para eu fazer a segunda coisa que mais gosto na vida: fotografar. Talvez falácia, mas sem dúvida a jura demonstrou uma admiração e um suporte a minha grande paixão. Não ouvi “I feel wonderful because I see the love light in your eyes and the wonder of it all is that you just don't realize how much I love you”, mas garanto que a realização de tal promessa me deixaria mais feliz do que se tivesse ouvido.

19 agosto, 2008

Top 10 “Das coisas boas sobre meu boicote aos jogos olímpicos”:

1- Não dou cartaz para um evento promovido por um país que caga para resto do mundo.

2- Não apoio um evento que para sua realização poluiu tanto o planeta e serve unicamente de propaganda para uma ditadura sanguinária e intolerante como todas as ditaduras costumam ser.

3- Não entender nada sobre a falsa cantora bonitinha, nem todos os outros vexames olímpicos.

4- Não ter assunto com aqueles tiozões chatos de elevador público que acham que falar de olimpíada é mais bacana que comentar sobre o clima.

5- A ausência de olheiras causadas por madrugadas mal dormidas acompanhando os jogos.

6- Não precisar ler sites de internet com a freqüência necessária para ter noção de como vão as provas.

7- Não saber absolutamente nada sobre o lamentável desempenho brasileiro em Pequim.

8- Não sentir a menor necessidade em babar ovo do Michael Phelps!

9- Nem de saber quem é o tal Cielo.

10- NÃO SOFRER COM A DERROTA DA "SELEÇÃO" DO “TÉCNICO” DUNGA PARA A ARGENTINA!

22 julho, 2008

Fotografia

Não tenho a pretensão de ser uma artista que congela um momento escrevendo com a luz. Na realidade só salvo das mazelas do tempo tudo de belo que encontro pelo meu sinuoso caminho. A eternidade desse registro não é uma certeza absoluta, fotografias não duram para sempre, mas se torna válida pelo simples prazer de saber que prorroguei a existência de algo suntuoso. E a beleza que busco levar a imortalidade não reside apenas na perfeição óbvia de um sorriso de criança, uma bela paisagem, ou uma construção monumental. Longe do que é óbvio, do encanto evidente, tento provar que há beleza em coisas simples: em linhas tortas, ângulos, padrões que se repetem, reflexos que se estendem, no encontro das cores e no contraste de tons.

O apuro do olhar de um fotógrafo está nisso, em tornar belo e admirável algo que passaria incólume a olhos destreinados. Há cinco anos me iniciei nesse hábito e cada apertar de botão eu tenho mais certeza que mais que uma profissão, fotografia é meu porto seguro. A beleza que reproduz é um contraste entre a violência que me cerca. Através do olhar pela lente me protejo do que me fere e angustia, a cada pedaço de tempo encontro a paz e me recomponho para continuar meu credo na humanidade. Mais do que apaixonada por fotografia, eu sou uma dependente, daquelas que procura em tudo uma razão para perpetuar o belo. Como recompensa, ganho a certeza que preservei algo que pode ser admirado no meio do mundo onde tanto é angustiante e reprovável.

14 julho, 2008

Fazendo a linha Kátia

É público e notório que nos últimos tempos todo acontecimento que marca nossa sociedade tem uma repercussão midiática antes de haver qualquer manifestação dos governantes. Eles, do alto de seus pedestais agem como se nunca soubessem de nada, foram informados junto com a população, o popular corno: último a saber.

Isso virou moda depois que o Presidente Lula alegou seguidas vezes desconhecer grandiosos esquemas de corrupção que aconteciam bem abaixo de seu nariz, ligados diretamente a sua campanha e a seu governo. Hoje a linha Kátia ganhou ainda mais espaço com o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho. Desde que assumiu só faz viajar. Chegou ao governo visando algo maior, sem dúvida. Politicamente falando, lógico. As atitudes do governador não demonstram a menor preocupação com a população fluminense, tudo que ele faz parece apenas campanha.

Por enquanto ele e Lula dão as mãos e posam sorrindo para fotos, mas sem dúvida em um futuro próximo se tornaram inimigos mortais. Política é assim: hipocrisia e falsidade. A população fica refém desse tipo de associação próxima da criminalidade e ouve desculpas torpes e atuações dignas do Oscar que convencem os menos instruídos.

Assim eles posam quando três jovens são entregues a traficantes rivais e assassinados. Surpresos, tão indignados quanto nós, a população. Principalmente ao sabermos que eles estavam lá para policiar obras de um candidato a prefeitura do Rio de Janeiro, pior ainda: com autorização do governo federal. Mas ninguém sabia de nada. O absurdo já começa por conta das obras eleitoreiras sendo feitas com apoio do governo federal, mas ninguém sabia. Eles nunca sabem. Só sabiam os três militares que foram punidos. São realmente os únicos culpados?

A justiça no Brasil só tem o peso e o rigor que vemos no papel com aqueles que não possuem moeda de troca. Seja dinheiro ou a simples atitude de calar-se perante alguma contravenção que testemunhara. Dessa forma a lei funciona para miseráveis, pobres ou para aqueles que não se corrompem. Traficantes, políticos corruptos, empresário inescrupulosos, esses se beneficiam de brechas e conquistam liberdade. Dizer que há igualdade perante a lei nesse país é, no mínimo, uma piada.

A postura dos governantes é claramente de Maria vai com as outras. Esperam a reação da sociedade e em cima dela tomam atitudes para manter a popularidade e índices de aprovação altos. Tornam-se mestres em fazer discursos, entrevistas e pronunciamentos, fugir de responsabilidades que são suas. Dão trabalho aos jornalistas, mas não cumprem a sua função de governantes. Triste. Continuamos desgovernados e em ano eleitoral tenho a ainda mais triste certeza de que nada vai mudar.

10 julho, 2008

Being blond...

Frio pacaráleo no Rio de Janeiro. Eu com meu casaco de plush, minha pashimina preta e all star que estrategicamente combina com a tiara do cabelo me sento em um café com um par de livros marcados com orelhas coloridas e um bloco onde costumo rabiscar algumas idéias que parecem boas, só parecem. Levanto o dedo e depois de cinco minutos consigo pedir um capuccino grande, nos velhos tempos pediria um cinzeiro, mas a lei municipal carioca segrega os fumantes em guetos e no frio. Prefeito filhodaputa!

Continuo minha leitura ferozmente, mesmo me sentindo uma idiota por comprar tudo que aquele livro claramente esquerdista trata como verdadeiro. Por mais que eu não acredite, sei que é muito simples acreditar. Não parece fazer sentido, mas se você fosse jornalista e lesse esse livro iria me entender. Não recomendo, não mesmo. Rabisco umas porcarias no papel e depois do calor da bebida resolvo tirar o casaco. No momento em que o faço olho em volta e percebo que um par de jovens engravatados cisma em não tirar os olhos de mim. Talvez eu tenha me tornado uma daquelas pseudo-intelectuais metidas a elegantes, mas que se vestem de forma esquisita. Que tipo de maluca se veste como um figurante da malhação e senta sozinha em um café para ler livros políticos? Eu! Eu e pseudo-intelectuais que se vestem de forma esquisita!

Lembrei que tinha fones na bolsa, encontrei umas músicas da Amy Winehouse no celular e achei melhor ignorar o mundo naquele momento, talvez ignorando o quanto eu pareça estranha para aquele par de homens na casa dos 20 e muitos. Foda-se, não pretendo ser admirada por advogados mesmo. Nem espere que a recíproca seja verdadeira. Eles eram tão óbvios com seus ternos banais e gravatas de tons másculos. Bláh! E os expressos que beberam foram engolidos como se o mundo precisasse dos dois para se movimentar. Grandesmerda!

Um trecho destacado do livro desencadeou uma linha de pensamento em meu enferrujado cérebro. E lá fui eu ligando guerras e atitudes políticas, trançando com filmes, atentados e ela, a filha do capeta: a mídia, sempre ela. Amy com todo seu haxixe embalava isso. Eu quis uma taça de vinho, eu quis um cigarro mentolado, eu quis o homem mais inteligente que eu conheço do meu lado para expor todo meu rancor e revolta contra minhas óbvias conclusões. Eu quis fazer sexo para em seguida, ainda na cama, debater todo o circo político armado para as próximas eleições presidenciais. Eu queria discutir o futuro políticos do mundo e as eleições americanas, judeus e palestinos, petistas e tucanos, guerrilheiros e ditadura, polícia e traficante, intervenções urbanas...

Foi ai que me senti um pé no saco, um tédio. Chata, óbvia e forçada como todas as pessoas que pretendem expor inteligência em excesso. A Amy me socaria, eu me mandaria “tomar no cu”, um par de amigas debocharia que isso só pode ser causado por sexo mal feito. Me visualizei trajando listras horizontais, óculos de armação grossa e aplaudindo qualquer filme de língua não inglesa e baixo orçamento. MEDO.

Deveria aproveitar a atual fase burguesinha malhadora, gostosa-wannabe, com minhas loiras madeixas cortadas chanel e aprender a parar de ler. A perspectiva futura envolve uma eterna sala de aula e me aterroriza. Em homenagem hoje eu vou beber Ice, fumar Gudan, ouvir Beyoncé e ler gibi, ou até pior: Paulo Coelho.

Beijomeliga

29 junho, 2008

Pelo fim da salada de frutas

Não há um dia que não se noticie alguma novidade a respeito da salada de frutas que habita o cotidiano das revistas e sites de “entretenimento” do Brasil. Todo dia está lá alguma nova notícia torpe a respeito da mulher melancia, melão, jaca e afins. Ligadas ao funk e usando roupas ínfimas, quando vestindo alguma, elas ganharam essa suposta fama por rebolar. Triste, mas não é a primeira nem a última vez que isso vai acontecer no Brasil.

Não sou a favor da ditadura de magreza, acho que a beleza pode ter formas mais robustas e que todas as mulheres normais têm celulite. O peso deve refletir saúde, magreza demais é tão nociva quanto gordura. Acho até que de fato os homens não devem mesmo gostar do tipo tábua, pernas finas e afins. Esteticamente falando flacidez é nojento, mas corpo é melhor que osso. Questão é que tornar essa mulher melancia a rainha das gostosas só premia sua vulgaridade excessiva e não a beleza de um corpo mais cheinho. Ela nem sequer é bonita, além disso, não tem conteúdo algum, diferente da fruta que carrega o nome, e ainda abusa da arrogância que é costumeira das mulheres excessivamente exibidas na mídia. Envergonho-me por ela.

Sua imensa bunda sumiria caso ela emagrecesse, mas duvido que o faça. Não passa de uma gordinha de cintura fina conseguida com uma provável lipoaspiração, os braços e pernas não muito diferentes dos da Preta Gil que é deveras criticada por aí por seu excesso de peso. A diferença entre as duas é uma questão de marketing e assessoria. A Melancia com certeza tem uma enorme equipe, tão grande quanto sua bunda. Preta parece cagar solenemente para o que falam a seu respeito, e é o melhor que faz. Ela também cansou de se importar com seu peso, a bagagem de homens (e mulheres) bonitos (bonitas) que ela já pegou deve valer como uma propaganda positiva. Ninguém discute que algo bom ela deve fazer.

A tal fruta foi chamada de obesa por um famoso autor de novelas, ao invés de admitir seus quilos a mais e usar isso como bandeira para o fim da ditadura da magreza, a gordinha/gostosa age como se fosse algum tipo de recalque do tal diretor. Se olha no espelho, querida. Admite, enche o peito, coloca um sorriso sínico no rosto e diz “e me querem assim mesmo”. O triste é para mim ela aparecer por aí como exemplo do que é a mulher carioca. Não pelo seu peso, mas pela baixaria que faz ecoar por aí.
Homens, por favor, comam logo essa salada de frutas! Acho que ninguém agüenta mais.

05 junho, 2008

CALA-TE BOCA!

Meu TIME mais uma vez foi HERÓICO e acaba de eliminar o temido Boca Juniors da Libertadores depois de 45 anos sem que um clube brasileiro o conseguisse. Sexta-feira faz um ano do título da Copa do Brasil, sexta-feira faz um ano do título que nos deu essa vaga, e a comemoração não poderia ser melhor. Estamos lá, na final. O jogo foi sofrido, e o primeiro gol dos argentinos no começo do segundo tempo deu a sensação de desespero, mas a esperança nesse grupo brilhante me fez seguir as mesmas superstições de sempre: Me isolei, pedi a anjos e santos, não só por mim, mas pelos mais de 80 mil TRICOLORES que lá estavam. Pedi a classificação, implorei por um gol, por um empate por qualquer coisa, e o time que andava dominado pelo Boca e recuado mudou com a entrada de Dodô. O FLUMINENSE voltou a ser guerreiro e minutos depois Washington, o coração valente, fazia o gol de falta que me levou as lágrimas. Lágrimas essas que mantive até o final do jogo e que permanecem até agora.

Sempre conto que dizia ser FLUMINENSE, mas que me descobri TRICOLOR de fato indo ao meu primeiro Fla x Flu no Maracanã. Eu tinha 11 anos e me apaixonei por futebol. Eu me emociono, eu sofro, eu definho e só tive noção do tamanho da paixão que tenho pelo meu clube mais tarde com o campeonato carioca conquistado com o gol de barriga de Renato Gaúcho, hoje comandante dessa máquina fantástica. Desde que Renato apareceu no meio da Copa do Brasil ano passado eu dizia que por mais que não confiasse na habilidade do mesmo como técnico graças a pouca experiência tinha certeza que ninguém melhor que ele para motivar um time. A prova de que eu tinha razão é GARRA e a RAÇA que os jogadores vêm mostrando em campo. Parece que eles absorveram realmente a dimensão da história que estão escrevendo e a alegria que dão para essa torcida apaixonada que chegou a ver seu clube na terceira divisão do brasileiro durante uma fase nefasta.

Assim o FLUMINENSE vem escrevendo mais um capítulo de sua biografia, apoiado por 85 mil torcedores a cada partida no Maracanã. Esgotando ingressos no primeiro dia de vendas demonstrando o tamanho e a força desta torcida que de pequena não tem nada. Na primeira partida da semifinal TRICOLORES partiram pra Argentina em bom número, antes disso partiram para São Paulo. Pequena nada! Minha torcida é imensa, imensa na paixão e indiscutivelmente é a torcida feminina mais bonita do Brasil. E, além disso, ainda temos o Chico Buarque. Não é preciso falar mais nada.

Se na partida de ida Riquelme (o mesmo que desprezou o FLUMINENSE durante a fase de contratações) teve espaço, aqui, na nossa casa, a marcação foi implacável e ele simplesmente sumiu em campo. Ninguém imaginava um Boca acuado, mas nos últimos 10 minutos de jogo eles estavam e a bola sobrava para o FLUMINENSE. Eles ensaiaram uma catimba na primeira cobrança de falta convencendo o juiz a colocar a barreira há 12 metros e gerando dois cartões para TRICOLORES, mas acabou por aí. Palermo ainda teve espaço e chutou algumas vezes, mas a sorte estava do nosso lado e João de Deus, TRICOLOR por direito, deve ter feito a parte dele.

Termino o texto tentando conter minhas lágrimas, lágrimas de emoção, lágrimas de felicidade, lágrimas de um amor herdado de pai e avô. Lembrei dele, meu avô e da felicidade que ele sentiria se tivesse vivo, talvez eu tenha chorado mais por isso depois do jogo, mas de onde ele está com certeza sente tanta paixão e orgulho quanto eu. De onde ele está ele renova o amor pelo clube das três cores que traduzem tradição e comemora cervejando ao lado de outros finados TRICOLORES ilustres como Nelson Rodrigues, dos mais apaixonados que já li.

Obrigada ao FLUMINENSE por me provocar tamanha paixão. Obrigada ao FLUMINENSE, por ser guerreiro em campo, por ser humilde. Obrigada aos jogadores que honram a camisa que vestem, e principalmente àqueles que se comovem e absorvem todo o amor que essa torcida transmite provocando e pedindo que se levantem e cantem. Obrigada pai, por ter me dado a melhor herança que podia: a paixão por um clube capaz de me presentear com tamanha alegria. Obrigada Vô por ter me dado meu primeiro manto sagrado.

Termino de escrever com a certeza de que hoje vai ser difícil dormir. O coração ainda está acelerado, a cabeça dói tendo em vista as lágrimas, a voz sumiu e a garganta arranha de tanto gritar. Assim como o seis de junho de 2007 foi inesquecível, o quatro de junho de 2008 será. Foi o dia em que o FLUMINENSE parou o Rio de Janeiro, talvez até o Brasil e escreveu história. Orgulhou e emocionou até o mais recalcado dos flamenguistas. Foi o dia de redenção. Cala-te Boca! E que venha LDU! Nos vemos no Maracanã!

Ô - ÔÔ - ÔÔ FLUMINENSE eterno amor. É por isso que eu canto, eu visto esse manto ORGULHO DE SER TRICOLOR!